O
deputado estadual Carlão Pignatari e os proprietários de criatórios de alevinos
e de peixes do Estado de São Paulo estiveram em audiência com o secretário estadual
de Planejamento, Júlio Semeghini, para pedir apoio para a regularização das
licenças ambientais para a piscicultura paulista. A audiência aconteceu na quarta-feira
(dia 19/03).
Participaram
da reunião a secretária adjunta da secretaria de Planejamento, Cibele Franzese;
o piscicultor Emerson Esteves, presidente da Câmara Setorial de Pescado, e o
diretor Martinho Colpani Filho; a bióloga Marilza Fernandes; o engenheiro da
CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Fernando Jesus Carmo; o
piscicultor Ivo Guiotti; o advogado da Câmara Setorial de Pescado, Saulo
Torteli; o assessor do deputado estadual Mauro Bragato, Oscar Gozzi, e o
assessor do deputado estadual Samuel Moreira, Ubirajara Guimarães.
Emerson
teve uma conversa preliminar com Semeghini e com o governador Geraldo Alckmin
no último sábado (dia 15/03), em Nova Luzitânia, quando da visita de ambos à
região, oportunidade em que ele expôs a situação crítica por que passam os
piscicultores pela falta de licença ambiental.
Na
quarta, ele explicou a Semeghini que está sendo elaborado um decreto em
conjunto com os órgãos responsáveis pela atividade em busca de soluções
cabíveis para a regulamentação do licenciamento
ambiental para continuar produzindo alevinos e peixes para os frigoríficos de
filé de tilápia.
“É uma situação que está preocupando dezenas de produtores na
região de Santa Fé do Sul, bem como de todo o Estado. Os piscicultores se
encontram hoje com dificuldade na regularização de seus empreendimentos, por
questões burocráticas. A atividade é conduzida de forma ambientalmente correta,
uma vez que a qualidade da água é fator importante para a obtenção de uma boa
produtividade”, explicou o presidente da
Câmara Setorial de Pescado.
O piscicultor acrescentou que a nova instrução normativa para
se readequar e regularizar a criação de peixes é bastante exigente e que assim
fica difícil o trabalho dos piscicultores. “Nós queremos trabalhar na
legalidade, pois investimos muito, geramos empregos e renda e precisamos do
licenciamento, mas gostaríamos que os órgãos responsáveis pudessem ceder em
algumas exigências, pois com o novo decreto fica inviável a regularização”,
cobrou Esteves. De acordo com ele, a região gera em torno de mil empregos
diretos, nos criatórios e filetadeiras.
O secretário, em nome do governador Alckmin, disse que o governo
está preocupado em resolver esta situação de maneira que não prejudique a
atividade, pois gera muito desenvolvimento para a região. “Vamos aguardar o
decreto que está sendo elaborado e discutir com os responsáveis de cada órgão
juntamente com o governador para que possamos chegar a um acordo”, disse Semeghini.
“Vamos trabalhar para que tudo se resolva a contento, pois
sabemos que o Estado de São Paulo gera de 30 mil a 40 mil empregos diretos na
piscicultura e vamos atuar no sentido de que a legislação seja alterada em
conjunto dos piscicultores e órgãos responsáveis. Assim, os produtores poderão
trabalhar sem medo de terem seus negócios multados e, consequentemente, fechados
pela fiscalização”, destacou o deputado Carlão Pignatari.
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