Para deputado, a crescente ameaça de desequilíbrio no ecossistema é
consequência dos modelos adotados desde a revolução industrial
Dois projetos de lei de autoria do deputado estadual
Carlão Pignatari (PSDB) determinam que as bolas usadas para esportes sejam, em
sua maioria, feitas de materiais biodegradáveis e recicláveis. Um dos projetos
determina que na compra das bolas feita pela administração pública direta ou
indireta do Estado ou por entidade paraestatal que receba auxílio do Poder
Público, deverão ser escolhidos produtos de matéria prima reciclável ou
biodegradável para que seja atingida a quantidade de 30% de bolas esportivas
compostas por esse tipo de material.
Outro projeto prevê que os responsáveis por eventos esportivos públicos devam utilizar nos jogos ao menos 30% de bolas feitas de substâncias recicláveis ou biodegradáveis.
Outro projeto prevê que os responsáveis por eventos esportivos públicos devam utilizar nos jogos ao menos 30% de bolas feitas de substâncias recicláveis ou biodegradáveis.
Na justificativa dos projetos, Carlão cita
documento conjunto de Brasil e Argentina apresentado na reunião preparatória
para o evento Rio-92 em que diz que a crescente ameaça de desequilíbrio no
ecossistema global é consequência direta dos modelos de desenvolvimento que têm
sido adotados desde a primeira revolução industrial, especialmente no mundo
desenvolvido, onde têm prevalecido padrões inadequados de produção, consumo e
desperdício.
Pignatari explica que esses padrões resultam em
mudanças climáticas iminentes, uso de recursos naturais além da capacidade de
reposição da biosfera, devastação da natureza, redução da biodiversidade e
poluição do ar, solo e água.
"A gravidade do problema demanda urgentes
providências da parte do Poder Público e da sociedade civil: é preciso rever
regras, hábitos, interesses, prioridades", comenta o deputado. O
parlamentar faz referência ainda a trecho da Constituição federal a respeito de
que todos os cidadãos têm direito à um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
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