O
deputado estadual Carlão Pignatari foi convidado a integrar a Frente Parlamentar
Estadual em Defesa do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), na Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Instalada em abril último, a Frente
é composta por deputados estaduais, assistentes sociais, psicólogos e pessoas
envolvidas com as melhorias das políticas públicas.
O
SUAS é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços
socioassistenciais no Brasil. Criado em 2005, sob os mesmos preceitos do
Sistema Único de Saúde (SUS), o SUAS é gerido pelo Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS). O poder público e a sociedade civil participam
diretamente da organização, por meio de gestão compartilhada.
De
acordo com o deputado Carlão, o SUAS tem como objetivo articular os esforços e
recursos dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) para a
execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
“O
Estado tem por obrigação gerir a assistência social, adequando os modelos de
gestão e cofinanciamentos propostos pelo SUAS e oferecer o que há de melhor
para a sociedade, neste caso representada pelas entidades assistenciais que
prestam atendimento a crianças, adolescentes e idosos”, destaca o deputado
Carlão Pignatari.
O
SUAs organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção. A
primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e
pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a
indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social.
A
ação é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se
encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por
ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros
aspectos.
Segundo
o deputado Carlão Pignatari, “o SUAS vai acabar com o estigma de filantropia do
Serviço Social e inserir a profissão nas políticas públicas. E a função da
Frente Parlamentar Estadual em Defesa do SUAS será a de organizar os agentes
públicos, no sentido de articular junto ao governo do Estado a total
implantação do sistema”, encerra.
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