O
deputado estadual Carlão Pignatari, juntamente com proprietários de criatórios
de alevinos e de peixes, o prefeito e o presidente da Câmara do município de
Santa Fé do Sul, Armando Rossafa e Alcir Gilberto Zaina, e o prefeito de Três
Fronteiras, Flávio de Oliveira, esteve em audiência com o secretário do Meio
Ambiente, Bruno Covas, para buscar soluções viáveis para a regularização das
licenças para a piscicultura na região dos Grandes Lagos. A audiência aconteceu
nesta segunda-feira (dia 25/11).
Participaram
do encontro os piscicultores Emerson Esteves; Ramon Amaral; Adriano Gonçalves;
Rodrigo Amaral; a bióloga Marilza Fernandes; o presidente da Faesp (Federação
da Agricultura do Estado de São Paulo), Manoel Brás; o engenheiro da CATI
(Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Fernando Jesus Carmo; e o
diretor da Câmara Setorial de Pescado, Martinho Colpani Filho.
Martinho
explicou ao secretário Bruno Covas que a falta
de licenciamento ambiental para continuar produzindo alevinos e peixes para os
frigoríficos de filé de tilápia está preocupando dezenas de produtores na
região de Santa Fé do Sul. “Os piscicultores se encontram hoje com dificuldade
na regularização de seus empreendimentos, por questões burocráticas. Ressalto
que a atividade é conduzida de forma ambientalmente correta, uma vez que a
qualidade da água é fator importante para a obtenção de uma boa produtividade”,
explicou o diretor.
O piscicultor Emerson disse que a nova instrução normativa
para se readequar e regularizar a criação de peixes é bastante exigente e que
assim fica difícil o trabalho dos piscicultores. “Nós queremos trabalhar na legalidade, pois
investimos muito, geramos empregos e renda e precisamos do licenciamento, mas
gostaríamos que os órgãos responsáveis pudessem ceder em algumas exigências,
pois com o novo decreto fica inviável a regularização”, cobrou Emerson Esteves.
A bióloga Marilza Fernandes, coordenadora do programa Peixe
Legal, da Prefeitura de Santa Fé, contabilizou que a região gera em torno de
mil empregos diretos, nos criatórios e filetadeiras.
Havia um prazo até o dia 14 último, para que esses criadores
se regularizassem, porém, por falta de uma legislação específica para o Estado
de São Paulo, a data foi prorrogada para 14 de novembro de 2014.
Com o apoio do secretário Bruno Covas, o deputado Carlão
sugeriu que seja criado um grupo de estudo envolvendo os piscicultores,
proprietários de fábrica de ração, frigoríficos de peixes e órgãos responsáveis
para que seja discutido o assunto sobre a regularização e que eles apresentem
propostas para que em conjunto possam resolver os problemas que estão
enfrentando, visando o desenvolvimento da atividade.
“Não podemos deixar que isso aconteça, pois sabemos que o
Estado de São Paulo gera de 30 mil a 40 mil empregos diretos na piscicultura e
vamos atuar no sentido de que a legislação seja alterada em conjunto dos
piscicultores e órgãos responsáveis. Assim, os produtores poderão trabalhar sem
medo de terem seus negócios fechados pela fiscalização”, destacou o deputado
Carlão.
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