Secretária Mônika Bergamaschi disse que assunto foi encaminhado ao
governador Geraldo Alckmin
O
deputado estadual Carlão Pignatari, juntamente com proprietários de criatórios
de alevinos e de peixes, esteve em audiência com a secretária estadual da
Agricultura, Mônika Bergamaschi, para pedir apoio para a regularização das
licenças ambientais para a piscicultura paulista. A audiência aconteceu nesta
quarta-feira (dia 12/02).
Participaram
da reunião o piscicultor Emerson Esteves, presidente da Câmara Setorial de
Pescado, e o diretor Martinho Colpani Filho; o coordenador do Instituto de
Pesca, Edson Kubo; o coordenador da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral) José Rosseti; o coordenador da APTA (Agência Paulista de Tecnologia e
dos Agronegócios), Orlando Melo de Castro; e a assessora da Câmara Setorial da
Secretaria de Agricultura, Cintia Maluf.
Emerson
Esteves explicou à secretária Mônika que em novembro de 2013 eles estiveram em
audiência com o secretário Bruno Covas, do Meio Ambiente, em busca de soluções devido
à falta de licenciamento ambiental para
continuar produzindo alevinos e peixes para os frigoríficos de filé de tilápia.
“É uma situação que está preocupando dezenas de produtores na
região de Santa Fé do Sul. Os piscicultores se encontram hoje com dificuldade
na regularização de seus empreendimentos, por questões burocráticas. A
atividade é conduzida de forma ambientalmente correta, uma vez que a qualidade
da água é fator importante para a obtenção de uma boa produtividade”, explicou o
presidente da Câmara Setorial de Pescado.
O piscicultor acrescentou que a nova instrução normativa para
se readequar e regularizar a criação de peixes é bastante exigente e que assim
fica difícil o trabalho dos piscicultores.
“Nós queremos trabalhar na legalidade, pois investimos muito, geramos
empregos e renda e precisamos do licenciamento, mas gostaríamos que os órgãos
responsáveis pudessem ceder em algumas exigências, pois com o novo decreto fica
inviável a regularização”, cobrou Esteves. De acordo com ele, a região gera em
torno de mil empregos diretos, nos criatórios e filetadeiras.
A secretária Mônika disse que o assunto já está sendo tratado
com o governador Geraldo Alckmin e que apoia os produtores, pois reconhece os
problemas que estão enfrentando e ainda disse que é uma atividade de extrema
importância para o desenvolvimento econômico da região Noroeste Paulista.
“Não podemos deixar que isso aconteça, pois sabemos que o
Estado de São Paulo gera de 30 mil a 40 mil empregos diretos na piscicultura e
vamos atuar no sentido de que a legislação seja alterada em conjunto dos
piscicultores e órgãos responsáveis. Assim, os produtores poderão trabalhar sem
medo de terem seus negócios fechados pela fiscalização”, destacou o deputado
Carlão.
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