Foi discutido o licenciamento ambiental do setor;
reunião aconteceu no Palácio dos Bandeirantes
O
deputado estadual Carlão Pignatari, juntamente com proprietários de criatórios
de alevinos e de peixes, esteve em audiência com o secretário estadual de
Planejamento e Desenvolvimento Regional, Júlio Semeghini, e apresentou algumas
alterações no decreto que estabelece condições para a regulamentação das
licenças ambientais para a piscicultura paulista. A audiência aconteceu no
Palácio dos Bandeirantes, nesta segunda-feira (dia 31/03).
Participaram
da reunião a secretária adjunta da secretaria de Planejamento, Cibele Franzese;
o secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Alberto Macedo, e Cintia
Maluf; os técnicos da Cetesb, Marta Lamparelli e Mauro Sato; a pesquisadora
Daercy Rezende Ayrosa, Luiz Ayrosa e Orlando de Castro, da APTA; José Carlos
Rosseti, coordenador da CATI; Clóvis do Carmo, do Instituto de Pesca; Edson
Kubo, do Instituto de Pesca; o piscicultor Emerson Esteves, presidente da
Câmara Setorial de Pescado, e o diretor Martinho Colpani Filho; o empresário
Juliano Kubitza, da empresa Royal Fish; o assessor do deputado estadual Mauro
Bragato, Silvio de Albuquerque; e o assessor do deputado estadual Barros
Munhoz, José Luiz Fontes.
Os
piscicultores Emerson e Martinho apresentaram algumas alterações no decreto que
foi feito em conjunto com os órgãos responsáveis com o objetivo de buscar
condições cabíveis na regulamentação do
licenciamento ambiental para continuar produzindo alevinos e peixes para os
frigoríficos de filé de tilápia.
Emerson explicou, mais uma vez, que é uma situação que
precisa ser resolvida rapidamente, pois está preocupando produtores de todo o
Estado de São Paulo. “Os piscicultores se encontram hoje com dificuldade na
regularização de seus empreendimentos, por questões burocráticas. A atividade é
conduzida de forma ambientalmente correta, uma vez que a qualidade da água é
fator importante para a obtenção de uma boa produtividade”, explicou.
O piscicultor acrescentou que a nova instrução normativa para
se readequar e regularizar a criação de peixes é bastante exigente, tornando
difícil o trabalho dos piscicultores. “Nós queremos trabalhar na legalidade,
pois investimos muito, geramos empregos e renda e precisamos do licenciamento,
mas gostaríamos que os órgãos responsáveis pudessem ceder em algumas exigências,
pois com o novo decreto fica inviável a regularização, por isso nos reunimos
com os órgãos responsáveis para facilitar o licenciamento na produção”, cobrou Esteves.
De acordo com ele, a região gera em torno de mil empregos diretos, nos
criatórios e filetadeiras.
O secretário Júlio Semeghini, em nome do governador Geraldo
Alckmin, disse que o governo está preocupado em resolver esta situação da
maneira que não prejudique a atividade, pois gera muito desenvolvimento para a
região.
“O processo já está adiantado, vamos marcar agora uma
audiência com os secretários do Meio Ambiente, da Agricultura e o governador
Geraldo Alckmin para que possamos chegar a um acordo e fechar o decreto”, disse
Semeghini.
“Estou lutando para que o mais breve possível possamos
resolver este problema. Sabemos que o Estado de São Paulo gera milhares de
empregos diretos na piscicultura e vamos atuar no sentido de que a legislação
seja alterada para que nosso Estado não perca nas exportações e na geração de
renda. Assim, os produtores poderão trabalhar sem medo de terem seus negócios multados
e consequentemente fechados pela fiscalização”, destacou o deputado Carlão.
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