Encontro contou com a
presença de deputados tucanos
e foi coordenado pelo
líder, deputado Carlão Pignatari
A Bancada do PSDB na Assembleia
Legislativa recebeu a visita do secretário estadual de Educação, Prof. Herman
Jacobus Cornelis Woorwald, nesta terça-feira para debater com os deputados as
metas do Plano Estadual de Educação, projeto de lei do Executivo, que foi
protocolado pelo governador Geraldo Alckimin, no início deste mês, e que
entrará na pauta de votação. A reunião foi coordenada pelo líder da Bancada
Tucana, deputado Carlão Pignatari.
O projeto de lei 1038/2015
será analisado e votado pelos deputados estaduais e terá vigência de dez anos.
A proposta governamental para a Educação paulista apresenta 23 metas a serem
cumpridas dentro desse prazo. Entre as propostas, está a inclusão de um novo
modelo de currículo para o Ensino Médio.
De acordo com exposição do secretário Herman, na
área de alfabetização, o Plano Estadual é
mais ousado que o nacional. “Possibilitando o município realizar alfabetização
de todas as crianças do ensino fundamental, caso tenha estrutura para atender
as exigências. Para todo o país, o Plano de Educação prevê alfabetização até o terceiro
ano”, explicou.
O secretário disse ainda que os municípios terão
prazo de dez anos para que as escolas de 1° ao 5° ano passe a ser
responsabilidade do municípios; hoje 20% ainda não são municipalizadas. O prof.
Herman ainda disse que o Estado será parceiro do município para que todos
cumpram a meta.
Já para o ensino superior, o projeto mantém as
diretrizes do Plano Nacional de Educação - apesar de ter taxas de escolaridade superiores à
média nacional. A meta é ter, em dez anos, 33% dos jovens de 18 a 24 anos na
universidade ou formados. A média é de 16% no Brasil, enquanto São Paulo chega
a 18%.
O Plano Estadual de Educação, segundo informações
do secretário aos deputados, ainda mantém o objetivo do plano nacional
referente a creches, que é de ter 50% de matrículas da população de 0 a 3 anos
em dez anos, e de escolas de tempo integral. Essa meta prevê 25% das crianças
em escolas com essa proposta. A rede estadual de São Paulo tem hoje 112 mil
alunos nessa modalidade - 3% do total de matrículas.
O Plano destaca a valorização
salarial dos professores e indica a melhoria da carreira e condições de
trabalho. Prevê a equiparação, em seis anos, dos ganhos dos docentes à média
dos profissionais com mesmo nível de escolaridade - prazo previsto no PNE para
todo o País.
“Foi uma reunião esclarecedora,
porque o secretário pode explanar tudo sobre o projeto do Plano Estadual de
Educação, que deverá ser votado em breve na Assembleia. Para isso, é importante
que todos saibam os detalhes”, disse o deputado Carlão Pignatari.
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