Instituto Butantan inicia última fase dos estudos
clínicos
com apoio dos governos federal e estadual
O deputado estadual Carlão Pignatari, líder da Bancada do
PSDB na Assembleia Legislativa, comemorou o mais novo advento do Estado de São
Paulo: a produção da vacina contra a dengue e a produção de um soro para
combater o vírus zika, ambas doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti.
O Instituto Butantan deu início à terceira e última fase de
testes da primeira vacina brasileira contra a dengue. O secretário estadual da
Saúde, David Uip, disse que “a dengue é uma doença endêmica no Brasil e em mais
de 100 países. A vacina brasileira produzida pelo Butantan será uma importante
arma de prevenção para que o país possa delinear estratégias de imunização em
massa, protegendo nossa população contra a doença e suas complicações”.
De acordo com o secretário, os estudos começam com
1,2 mil voluntários recrutados pelo Hospital das Clínicas, um dos 14 centros
credenciados pelo Butantan para a realização dos testes, que envolverão 17 mil
participantes em todo o Brasil.
Os participantes serão acompanhados por um período
de cinco anos para verificar a duração da proteção oferecida pela vacina. O
acompanhamento será feito por meio de visitas programadas para coleta de
amostras, além de contatos telefônicos e mensagens por celular.
A vacina do Butantan, desenvolvida em parceria com
o National Institutes of Health (EUA), tem potencial para proteger contra os
quatro vírus da dengue com uma única dose e é produzida com os vírus vivos, mas
geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta
imunológica tende a ser mais forte, mas como estão enfraquecidos, eles não têm
potencial para provocar a doença.
“É
um grande passo, pois a dengue vem assustando e, inclusive, tirando muitas
vidas. O vírus zika, embora não se tenha conhecimento de sua letalidade, também
começa a se apresentar como uma ameaça à população. São Paulo está de
parabéns”, comenta o deputado Carlão.
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