De acordo com senador, o Brasil vive uma
profunda
crise política e econômica sob o comando do
PT
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) participou de encontro com os deputados estaduais paulistas que integram a Bancada Tucana, nesta segunda-feira, oportunidade em que falou sobre o delicado momento da crise política e econômica por que passa o País. O encontro aconteceu no gabinete da Liderança do PSDB na Assembleia Legislativa e foi coordenado pelo deputado Carlão Pignatari, líder da Bancada.
Para Aloysio,
é necessária a convocação de novas eleições porque, além do processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff ser “longo e torturante”, o vice
Michel Temer (PMDB) não reúne condições políticas para assumir o cargo. “No
caso de novas eleições, teria alguém com legitimidade política para enfrentar a
crise. É a maneira mais efetiva”, opina.
Aloysio
Nunes falou da oposição exercida pelo partido e de como o PSDB tem de encarar
os próximos anos visando as eleições de 2016, e sobretudo, ao pleito de 2018,
quando será escolhido o sucessor de Dilma no Palácio do Planalto.
“Na
parte econômica, o governo está empenhado em resolver problemas que a própria
presidente Dilma criou no primeiro mandato, com intervencionismos e populismo,
demagogia que desorganizou setores inteiros da economia e escândalos que
resultaram na revelação de crimes na Petrobras, fundos de pensão, Eletrobrás e
BNDES. Hoje o País sente o reflexo desta redução da atividade econômica, com
projeção de PIB negativo neste ano, contas públicas desarrumadas e desemprego
aumentando. E isso junto a uma crise moral, consequência da forma como o PT se
utilizou do aparelho do Estado para se perpetuar no poder. Ao mesmo tempo, há
uma crise política, pois a presidente Dilma se vê às voltas com disputas
internas em seu próprio partido, rivalidade crescente com a base aliada. E essa
crise política dificulta acertar a economia”, destacou o senador.
Sobre
o ajuste fiscal, Aloysio disse que “a presidente encarregou ao ministro Joaquim
Levy (da Fazenda) a, basicamente, aumentar impostos, tributos, da taxa de juros
e corte de direitos trabalhistas. Vai aprofundar a recessão que já temos. E
ainda vai cortar investimentos, mas mantendo a máquina do governo. As famílias
brasileiras estão endividadas e com medo de gastar, deprimindo ainda mais a
economia”, analisou.
Sobre
o ex-presidente Lula, disse que “há uma visão clara de que o momento atual do
País, da forma como se conduz a política, teve origem no governo dele. A Dilma
continuou. Quem começou esse processo de loteamento no governo, e o mensalão,
foi o Lula. Essa linha política o afasta do perfil que o levou a vitória na
eleição de 2002”.
Acrescentou
que “temos que nos preparar para um combate constante e tenaz com o governo
para minimizar os estragos, corrigir o que for possível no Congresso, e nos
preparar para 2018 seja no aspecto programático seja no plano partidário,
fortalecendo o PSDB em todos os municípios, reorganizando o partido nestes
locais”.
Para
Aloysio, “em São Paulo o PSDB é forte, mas em alguns Estados é preciso
consolidar mais, formando diretórios fortes. As eleições municipais são parte
importante nesse processo. Entendo que o PT terá dificuldade para fazer
prefeitos no Estado. E nós do PSDB temos essa função de fiscalizar e corrigir o
que precisa ser corrigido.”, disse.
Para o deputado Carlão Pignatari, a explanação do
senador Aloysio Nunes foi muito esclarecedora e deu uma visão aos deputados
estaduais do PSDB de como devem agir com relação a esses assuntos.
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